segunda-feira, 17 de março de 2008
Quer "caflito"?
Quem passou dos 30 e, como eu, quando criança costumava se engalfinhar com outros piás em filas quilométricas, só para assistir a um filme d' Os Trapalhões em salas de cinema calorentas e emboloradas, sabe o significado do título acima.
Pois bem, vamos à razão da predisposição pelo "caflito" (conflito, para os não inicidos). Só na semana que passou, recebi dois singelos recadinhos, via e-mail e Orkut, de cidadãos - que se diziam doutores em alguma coisa - oferecendo seus prestimosos serviços de redação de "monografias, dissertações, teses e afins". E ainda me convidaram a adicioná-los como amiguinhos. Que meigo.
Ô, da poltrona, aviso que estou fora. Não que duvide da competência desses senhores. Um texto da Revista Piauí mostrava como um desses ghostwriters mandava ver nas coisas de juntar uma palavra a outra. Não é isso. O problema é que, seja por masoquismo, seja por gosto exótico mesmo, me amarro em estudar. E até em escrever. Sou capaz de, após um dia inteiro dando aula e cuidando das minhas meninas, atravessar a madrugada com a cara enfiada nos livros, tentando aprender alguma coisa. Daí a miopia, talvez.
Então, do próximo e-mail ou convitinho singelo no Orkut, 'cês já sabem. Haverá "caflito"! E dos bons.
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