quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A previsibilidade imprescindível

Me responde, por favor
Pra que que tudo começou
Quando tudo acaba
(Almanaque/Chico Buarque)


O que abre e o que fecha, o movimento do comércio, as missas e cantatas natalinas, o vazio das ruas na hora da ceia, o balanço das estradas e delegacias, a praia lotada no dia seguinte. A cobertura jornalística no Natal é isso aí. A gente reclama da mesmice, mas, como bem lembrou minha amiga Diana, "é feito Carnaval, tem todo ano, mas a gente nunca rejeita".

Uma repórter veterana sempre chegava à redação, em dias de festejo, resmungando que a apuração nessas datas era tão repetitiva, que se não saíssemos do jornal e só mudássemos as datas dos textos dos anos anteriores, não faria lá muita diferença. Seu bordão era "isso tudo é uma leseira".
Ela tinha sua parcela de razão. Tem um quê de melancólico, ritualístico, quase-previsível. Mas a gente não passa sem ele. Jingle Bells!


4 comentários:

Renata do Amaral disse...

Ahhhh, Nara Lúcia! :)

Feliz Natal para toda a sua família! :*

Adriana Santana disse...

a própria. :) também, o bordão é inconfundível. feliz natal procê também!

Anônimo disse...

Então é Natal...
Boas festas, Adri!
Beijão

p.s. te vi lá na facu, estavas participando de uma banca. tu e teus cabelos longos e loiros. nem deu pra falar, estavas numa pressa danada. =(

Adriana Santana disse...

devia ter falado, dona duda. eu e minha pressa eterna... acabo afastando as pessoas de mim :) beijos e feliz natal!