segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

um zeitgeist só meu


talvez seja o clima de pseudo-férias e os zilhões de artigos a terminar. pode ser a proximidade das (por vezes) melancólicas festas de fim-de-ano. quem sabe o propalado inferno astral pré-aniversário? ou mesmo uma leve predisposição a dar importância exagerada às coisas comezinhas. não sei. mas o fato é que tenho estado muito impressionável. sim, assumo, novamente não estou falando - diretamente - da minha pesquisa. digo diretamente porque, no fim das contas, vocês vão ver, a tese é base para este post.

há pouco, ante a minha expressão preocupada e enfezada (procurava um documento importante pela casa, sem sucesso, e pensava nos trechos da pesquisa que preciso escrever para ontem), escutei da minha caçula: "mamãe, você pecisa consiguir". curioso como a danadinha captou bem o que se passava no momento e enfatizou o pecisa como quem ordena, sem chance de contra-argumento.

é verdade, eu preciso conseguir, filha. e vou conseguir. esta tese vai nascer. pode até ser a fórceps, mas que um dia nasce, ah, isso nasce. palavra de mãe. meio desorientada, excessivamente preocupada e com mentalidade quase adolescente, mas não menos mãe.

(este post vai em homenagem à bela Júlia, que veio ao mundo hoje, em pleno sol a pino, prenúncio de mulher guerreira. vivi e pablito, pais da mais nova sagitariana do pedaço, segue toda a minha alegria para a família que acaba de surgir).

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